domingo, 20 de novembro de 2011

Certa vez conheci um menino, engraçado, encantador, sorridente...um menino que me fez sorrir, chorar, sentir saudades. Estive com ele até o dia de hoje e ele esteve comigo até hoje também, conhecia todos os jeitos e toques, risos e brabezas...ele conhecia aquela pessoa que sempre esteve escondida em mim, e que hoje guardei.  Guardei porque o que tínhamos era como um pacto...em que eu topei mostrar todas as cartas que eu tinha, e ele mostrou aquelas que nunca tinha usado. Mudei, reinventei e fiz de tudo pra salvar cada passo que era considerado perdido. Ouvi dizer certa vez que quando se luta o máximo que se pode para manter algo, devemos ficar de cabeça tranquila, pois fizemos aquilo que estava ao nosso alcance e que se acabou era porque tinha um motivo muito forte. Mas aquele menino que conheci era diferente, não poderia deixá-lo ir embora mas também não poderia obrigá-lo a ficar...
Não obriguei mas também não acreditava no que estava acontecendo. Ninguém entenderia o que se passava na minha cabeça naquele momento..mas eu não estava mais crendo em algo que sempre acreditei. No amor.
Não gosto de amor de filme, naquele em que um deixa o outro para seu bem...pra mim o bem é o amor e sem ele não estou bem. Ele era o meu amor. Fui diversas pessoas para agradá-lo, coloquei todas as minhas melhores qualidades em vários jeitos que ele gostava, nem mesmo assim foi suficiente. Fiz o que pude, no entanto, aconteceu. Vi aquele rostinho partir, aquelas caras conhecidas desaparecerem. Vi os flashbacks que mais me magoaram, então que percebi que a verdade dói só uma vez...