domingo, 29 de maio de 2011

Não, eu não tenho paciência com gente que não respeita nem a si mesmo. Não, não suporto gente cínica ou estúpida. Não suporto gente que se acha inteligente demais. Não suporto gente que vem querer discutir um assunto sem conceito prévio, só leu uma palavra e saiu falando por aí que achava legal, pra querer mostrar que não só sabe escrever sincero ("cincero") com c, como acha que genocídio é a mesma coisa que infanticídio. Não, não suporto gente que age com polidez na tua frente, e por trás age como uma criança idiota que precisa aprender com alguém, que necessita de companhia, vive na solidão e todas essas outras coisas, quando na verdade não consegue nem admitir para si mesmo que é uma pessoa vazia.
Sente necessidade sim de ter alguém, um relacionamento com almas gêmeas mas e quando que vai querer dar oportunidade sem usar vulgaridade? Sim, olhar para o lado e se apaixonar. Não, porra! Não é assim que funciona, tudo bem, use a expressão sou uma criança que não consegue expressar os sentimentos mesmo que eles sejam puros, mas torne-se puro primeiro, para depois atribuir-se o lugar de "criança".
Almeje as coisas quando for possível consegui-las sem desrespeitar os outros.
"O Senhor está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade”. (Salmos 145:18) NVI

Alguma vez você já invocou Deus com sinceridade? 

Tantos reclamam de pedir à Deus e não receberem suas preces, seus anseios. E quando você parou para pedir sem necessitar? Sem precisar e somente por isso? Quantas vezes você pediu para si mesmo e não pediu pelos outros? 
E quantos dias dormiu sem ao menos lembrar que ele poderia existir, que olhava para você e você nunca olhou para ele? 
Ainda assim há muitos que sentem coragem de pedir alguma coisa. Acho incrível a capacidade de pessoas viverem dizendo o quanto não acreditam na existência de um Deus, e na hora do aperto, do "sem solução", recorrem ao que nunca reconheceram.

sem mais.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Não é um gole a mais que interfere na sã consciência. Foi aquele teu toque sadi(c)o que me fez suspirar, entrei em transe e sim, paguei pra ver o que essa história de nós dois ia dar. Não espero muito, não...você sabe que esperar significa decepcionar-se e não pretendo me decepcionar com você. Nem vou exigir muito também, exigir implica em mentiras e não é nesse ponto que queremos chegar. O caminho é árduo, é difícil, mas não vamos nos apressar, ansiedade não ajuda - impede. Não existem mais preocupações, quero te levar pra longe daquilo que te faz mal, do pesar, da culpa, do impossível. Não, não aceito sugestões diversas daquelas que nós montamos. Somos um, somos eu mais você, somos nós. Não existe um ou, nossa vida a partir de hoje será de somas, de 'e's. São frases soltas, meu amor. Tão soltas que posso enxergá-las diante dos meus olhos, caindo, como que propositalmente, para que assim eu possa alcançá-las em um lugar perto do chão, em um lugar onde minhas mãos possam chegar.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Intrigante conhecer esse seu lado tão você, tão eu, tão confuso, tão nós. É como uma corda bamba, estamos sempre prestes a cair, a não ser que o próximo passo nos estabilize, um braço colocado em outra direção dê equilíbrio, força, o que supostamente já não tínhamos mais. Já pensei até em quão curioso é ter tantas maneiras de nos comunicarmos, assim, infinitamente - gestos, palavras, cheiros, sintomas, dores, aflições. Sou a favor do que não se pode ver. 
Cultivo, amor, aquilo que não vemos e consequentemente não tocamos. Cultivo aquilo que nos faz, nos monta, nos traduz. Abro mão sim, do desnecessário, do incabível, do que te desmonta, do passo errado que podemos dar. Não, não adianta se afastar, amor volta e se verdadeiro, volta dilacerando cada milimetro de descaso anterior, cada momento que foi perdido, consome horas do nosso sono e assim, vai voltando e acabando com todos nossos fios de cabelos, fazendo branco aquilo que jovem foi preto. 
E tem vezes que nem assim, nem assim nos percebemos, nem assim nos cuidamos, nem assim tentamos acertar a caminhada, e o ritmo, o passo, a pulsação. Chega a etapa em que as veias tornam-se largas, largas, largas...e o sangue começa a faltar, a pulsação aumenta, as veias contraem-se tentando completar espaço, tentando restaurar aquilo que chamávamos de coração, quando ele ainda pulsava e era cúmplice da nossa total dedicação. Não vamos bancar a falsa ilusão de que há um fim, ou há um começo, não há nada a não ser nosso amor. Não há nada entre nós, nem as cordas, nem os medos, nem outros, só nós, tão nós.