domingo, 13 de junho de 2010

Versos muito poéticos não me agradam, nem o jeito espontâneo de ser, gosto de rotina, um café amargo, um sabor picante. Também não gosto dos meios termos, nem dos muito extremos, o afastamento ou aproximação demasiada forma ângulos extremos, e acrescenta-se que não sou fã da matemática.
Porque gostar, amar e essas coisas? Não entendo a lógica humana, para mim o inverno me completa como indivíduo, como se fosse a alma gêmea do meu ser, meus desejos acabam se realizando e o medo de conquistar as coisas que quero some, e elas vêm sem que eu peça, pense.
Tudo ocorre da melhor maneira possível, o encantamento, o amor, a paixão, as vontades mútuas, mas como o medo some, essas quatro coisas também somem, assim como sumiram os amores que tive no coração. É o frio, o gelado que me consome o tempo, os pensamentos, meu momento de introspecção (...)

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