domingo, 9 de novembro de 2008

Sozinha

Solidão está matando meu peito. Quanta dor e desespero, e eu já não deixo mais de chorar, tudo isso por falta de você. Já tentei esquecer que hoje seria o nosso dia, não deu, me peguei aqui começando mais uma confissão. Pareço depressiva, pareço impulsiva, parece até armação.
E que teatro longo me fizestes passar, odeio atuar, odeio ter de amar e esquecer, é lição que nunca irei aprender.
Eu procurei outros amores, mesmo assim não te esqueci, eu te falei muitas vezes horrores, sinceridades, verdades, fiz alarde, gritei, fui grossa, perdi.
E eu consigo te distanciar ainda mais de mim, e mesmo que seja só um pouquinho assim, alguns milimetros por dia, daqui uns anos, essa distância será de milhas.
Eu não queria te esquecer, mas eu me sinto tão sozinha, tão perdida que não consigo negar que cada dia mais fico louca por você.
Me julguem, me matem, me crucifiquem, não me entendam.
Todos esses atos são de pessoas que não sabem amar, ou se quer já esqueceram de si mesmas para se doar completamente para alguém.
Eu desisto de tentar me entender, eu desisto de tentar separar esse coração. Eu desisto de mim, quero ser diferente, e se um dia mudar de idéia, pense na gente.

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