domingo, 21 de dezembro de 2008

Não importa

Quero ficar muito longe daqui,
se possível te levar comigo.
(Se for impossível, não importa, a gente faz).
Quero sair correndo em uma grama fria,
pés descalços,
gritar,
soltar as energias,
deixar esse mau humor de lado,
deitar bem do teu lado.
Fazer juras de amor,
mesmo que o pra sempre não exista.
(Se não existir, não importa, a gente cria a eternidade).
Quero pegar esses meus vícios,
jogar fora as ilusões,
pois jogando elas fora eu lembro muito mais de você.
Quero te trazer pro meu mundo,
te amar como ninguém nunca te amou.
( E se amaram, não importa, a gente esquece e faz de conta que é o primeiro amor).
Quero sentir o teu gosto,
matar essa sede na saliva,
morrer de paixão,
gargalhar de conversas idiotas,
contar histórias inventadas,
deixar que o destino mostre a direção.
Quero entrar no mar,
poder te abraçar,
sentir a areia e a água tocando nossos pés,
escrever todos nossos erros na areia,
sabendo que um dia
o mar pode apagar.
(tudo, menos o nosso amor).
E se apagar, não importa, a gente começa outra vez.

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