sábado, 26 de março de 2011

O novo

Felicidade é subjetiva, mas não há nada melhor do que escrever sobre felicidade. Você chega em uma etapa da vida que cansa de escrever sobre tristeza, e eu me sinto totalmente honrada por ter superado o grau da tristeza e ter entrado no grau de felicidade aos 18 anos de idade!
Não existem palavras para descrever o quanto a vida tem sido feliz, ou o quanto eu tenho sido feliz diante da vida. Descobrir que os nossos problemas são apenas provas e/ou obstáculos que já vêm com um pressuposto de que podemos vencê-los é motivador. Inovador.
Isso tudo veio para mim cedo, e, talvez isso acabe me privando de maior experiência de vida - por encarar essas provas de frente e não mais fugir ou sentar e esperar a maré me afogar. Observar de forma diferente é abrir os olhos para o novo que não é tão novo assim, é o novo camuflado. Devo ressaltar que trato com muita sinceridade essa história de "experiência de vida" - como já dizia a música 'Com mais de trinta' - "não confie em ninguém com mais de 30 anos(...)". Para mim a frase cantada é válida, quando você chega nos seus trinta anos (e acredite mesmo, há pessoas que chegam antes mesmo de completarem) você esquece seus sonhos, passa a viver de realidades, passa a traçar apenas planos que tenham o mínimo de possibilidade de concretizarem-se e não é à toa que os nossos pais vivem dizendo que devemos parar de sonhar ou de cogitar planos loucos. Creio ser de total sabedoria de todos nós - no auge da juventude - que aquela pergunta tradicional do 'por qual motivo temos tanta preguiça?' é óbvia e naturalmente parece ser esquecida quando chegamos aos trinta. Temos preguiça de lavar louça, de arrumar a casa, de organizar as coisas exaustivamente, de sermos taxativos, de realizar programas familiares...enfim, sentimos preguiça daquilo que só seremos obrigados a fazer quando estivermos nos trinta. Por incrível que pareça só pude perceber isso hoje, num momento que julgo ter sido muito iluminado rsrs.
Então, meu conselho: continue sentindo preguiça, continue vivendo um ano de cada vez e tire aquela ideia de que maturidade quanto mais cedo melhor. Maturidade - quanto mais cedo, mais risco de se prender ao velho.

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