terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Se parecer fraqueza, que seja fraqueza então.

Nessas noites frias, me peguei pensando em quem pode completar esse vazio, tentando me convencer que esperar vale à pena.
A saudade dói, a tua presença me faz bem, a tua ausência dói. A minha mão no teu cabelo faz falta. Dói o inverno, dói o verão.
Pensar que poderia amar de novo assim, e também sem medo, sem pensar, sem nenhuma preocupação. Pensar que os toques seriam tão carinhosos, e que o meu nervosismo voltasse, o frio na barriga não nega, é sensação de primeiro amor.
E agora, mesmo que esse passado queira voltar um dia, eu sei que eu vou ter a coragem de dizer não. Porque eu me sinto bem, e essa tristeza está indo embora, não vai mais voltar.
E essa sensação enorme de felicidade, ninguém estraga, eu tô feliz, não adianta, o que tem aqui dentro ninguém tira de mim.
Podendo entregar todas as cartas, jogando elas na mesa, eu vou jogar.
Tô consciente, tranquila, acima de tudo confiante, eu confio no meu taco, e seja o que o bom Deus quiser.
Você me faz continuar.

E se eu estou boba, amando?
Se tiver, tô devendo pra alguém?
O que eu ganho e o que eu perco, ninguém precisa saber.


Se parecer fraqueza, que seja fraqueza então.

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