quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Um pouco sobre mim em terceira pessoa

Curtir. Era essa a palavra a se dizer quando chegávamos a pensar nela. Ela não tinha antecedentes criminais (graves) e não consumia drogas (pesadas), gostava de ouvir qualquer tipo de música que agradasse seus ouvidos e levasse pra outro lugar distante dos problemas.

Ela parece estar de bem com a vida, é difícil estar triste na frente das pessoas, a não ser que a situação seja realmente crítica ou completamente impossível de não deixar transparecer.
Ela bebe sim, bebe muito pra esquecer os problemas, fuma mesmo sabendo que um dia vai ter câncer de pulmão, e que vai morrer, mas dignamente, sabendo que aproveitou cada materialização de prazer que existiu.
Sabe sim dar valor ao que vem, sabe construir caminhos bons e sabe destruir vidas de uma maneira inigualável. Gosta de jogar e manipular, mas odeia que façam dela uma peça de xadrez ou alvo de fazer a cabeça.
Ama sair com os ‘amigos’ mas diferencia aqueles bons amigos dos amigos de festa, sabe até onde pode ir com as pessoas e se passa desse limite se culpa talvez pelo resto da vida, na verdade, se culpa.
Tem o dom de conquistar as pessoas rápido, talvez pelo sarcasmo, talvez pela safadeza, talvez pelo jeito estranho de ser ou até mesmo pelo esnobar nobre que tem. De vez em quando pega e larga quando bem entende, de repente perde e não admite, corre atrás, querendo refazer o que destruiu. Uma hora cansa, e de repente vem a vida mostrando caminhos pra rir e chorar, ela sempre escolhe o segundo, rir só nas últimas opções.
Tem a família como último lugar em seus pódios. Não sabe o que significa ter uma família completa, e na verdade, nem faz questão de saber.
Possui sonhos e desejos, possui planos irrealizados e planos que esperam uma resolução. Tem vida e tem carinho, tem amor e tem dedicação, ninguém verdadeiramente a reconhece, mas ela sabe que um dia alguém saberá entender.
Sabe o valor e nunca negaria um perdão. Conhece as desculpas mais que qualquer um, usa da mentira pra não magoar e oculta verdades por curto prazo.
Tem medo de tudo, tem medo de ser quem é, tem medo de escuro, tem medo de trovões, tem medo de raios e a única coisa que queria em dias chuvosos era uma companhia pra abraçar, uma voz ao telefone pra falar...
Ela é assim, complexa e desentendida. Mas sabe e muito, sabe reconhecer o valor que tem a vida!

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